Conselheira tutelar que acompanhou “Vaquerinho” lamenta tragédia e revela histórico de vulnerabilidade do jovem após morte na Bica
A conselheira tutelar que acompanhou por anos o homem conhecido como “Vaquerinho”, morto neste domingo (30) após invadir a jaula de uma leoa no Parque Arruda Câmara (Bica), em João Pessoa, divulgou uma nota emocionada relatando o histórico de vulnerabilidade, abandono e sofrimento vivido por ele desde a infância. O caso ganhou grande repercussão na capital paraibana ao longo do dia. No texto, a conselheira afirma que acompanhou o jovem por cerca de oito anos, desde quando ele foi encontrado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) às margens de uma rodovia, com apenas 10 anos de idade. Ela relembra que ele foi entregue ao Conselho Tutelar e que, desde então, a Rede de Proteção passou a ser acionada sempre que ocorriam situações envolvendo o menino. Segundo o relato, Vaquerinho foi destituído do poder familiar da mãe, que sofre de transtornos mentais, e acabou não sendo adotado como os quatro irmãos, porque, segundo a responsável pela instituição de acolhimento, “ninguém iria querer alguém...