Prof. Dílson Catarino - Verbos Intransitivos
São os verbos que não necessitam de complementação. Sozinhos, indicam a ação ou o fato.
Assistir:
Será intransitivo quando significar morar, residir.
– Assisto em Londrina desde que nasci.
Custar:
Será intransitivo quando significar ter preço. O preço representa o adjunto adverbial de preço. Se os advérbios caro e barato funcionarem como adjunto adverbial de preço, serão invariáveis.
– Estes sapatos custaram R$500,00.
– Estes sapatos custaram caro.
Proceder:
Será intransitivo quando significar ter fundamento, fazer sentido.
– Suas acusações não procedem!
Morar, residir e situar-se:
São intransitivos.
– Moro em Londrina.
– A empresa se situa perto do shopping.
Deitar-se e levantar-se:
São intransitivos e pronominais, ou seja, sempre usados com os pronomes me, te, se, nos, vos, se.
– Deito-me às 22h e levanto-me às 6h.
Ir, vir, voltar, chegar, cair, comparecer e dirigir-se:
São intransitivos. Aparentemente eles têm complemento, pois quem vai, vai a algum lugar. Porém a indicação de lugar é circunstância, e não complementação, classificada como adjunto adverbial de lugar, e não objeto indireto nem objeto direto preposicionado. Alguns gramáticos classificam-na como complemento circunstancial de lugar.
Esses verbos exigem as preposições a e para na indicação de destino e de na indicação de procedência. Só se usa a prep. em na indicação de meio ou tempo. A preposição para só deve ser usada no sentido de mudança definitiva
– Cheguei de Curitiba há meia hora.
– Vou a São Paulo no avião das 8h.
– Ele se mudou de Londrina. Foi para São Paulo.
Quando houver um verbo intransitivo, com a prep. a, seguido de um substantivo feminino, que exija o artigo a, ocorrerá o fenômeno denominado crase, que deve ser caracterizado pelo acento grave (à ou às).
– Vou à Bahia.
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