Pedro Cordeiro - uso especial dos tempos e modos verbais

Tempos Simples do Indicativo

O verbo se refere a um processo no tempo. Pode ser simples (isto é, absoluto, não acompanhado de outro verbo, não formando locução) ou composto (há uma locução: O auxiliar TER e HAVER + o particípio do verbo principal).

Os tempos simples do indicativo podem estar no presente,  no pretérito ou no futuro, conforme  exprima um fato no momento (espero), antes (esperei) ou depois (esperarei) da fala.

O presente tem uma única forma. Já o pretérito tem o perfeito ( fato iniciado e totalmente concluído no passado: Ele FOI embora), o imperfeito ( fato não concluído, indicando uma continuidade no passado:  Ele IA embora), e o mais-que-perfeito (fato iniciado e concluído num passado, anterior ao passado perfeito: Ele foi; ela FORA antes). O futuro, por sua vez, tem o futuro do presente (o fato ocorrerá depois de fala: Ele IRÁ amanhã) e o futuro do pretérito - nome atual do antigo condicional (um evento futuro relacionado com outro do passado ( Eu IRIA, se ela fosse. Você não foi, dizendo que a irmã IRIA)

1)  Usos Especiais dos Tempos Simples do Indicativo:

a) O presente pode substituir o pretérito perfeito. Trata-se do presente histórico: Em 399 aC.,  Sócrates MORRE (morreu). Ou o futuro do presente: No ano que vem, ele se ELEGE (elegerá). Também pode ser usado para indicar verdades universais (o Brasil TEM um imenso litoral) e ações habituais (não TRABALHO aos domingos)

b) O imperfeito pode ser usado no lugar do futuro do pretérito:  MORRIA (morreria) muita gente, se não existissem os antibióticos. Também pode ser usado para fatos passados incertos no tempo (ERA uma vez...) ou como 'presente polido' (QUERIA sair com você hoje).

c) O mais-que-perfeito pode substituir o futuro do pretérito e o imperfeito do subjuntivo: Ela LUTARA mais, não FORA o desânimo. E em orações optativas (expressam desejos):  QUISERA eu não ter problemas!

d) O futuro do presente pode indicar dúvida (o vereador TERÁ uns dois mil votos) ou ser usado como imperativo ( não ROUBARÁS)

e) O futuro do pretérito pode indicar  um “presente polido”:  Você me DARIA um copo d’água?, indignação (não FARIA uma coisa dessas) ou surpresa (quem DIRIA)

1) Modos Verbais (indicativo, subjuntivo, imperativo).

O indicativo  exprime certeza de quem fala: Gosto de Campina Grande.

O subjuntivo indica dúvida e imprecisão: Oxalá você goste de Campina Grande.

O Imperativo exprime ordem,  convite ou conselho: Fala devagar! Bebe água! Beba água!. Não comas sem mastigar bem! Não bebas água suja! Traz a caneta! Não tragas o cachorro, traga o gato!

NOTA: O infinitivo impessoal  pode funcionar como imperativo: Não FALAR alto aqui! Não JOGAR lixo no chão!

Alguns gramáticos chamam o presente que indica ação que ocorre no momento em que se fala de MOMENTÂNEO, o que indica verdades universais de DURATIVO, o que atualiza um fato passado de HISTÓRICO ou NARRATIVO, e o que indica ação frequente de HABITUAL ou FREQUENTATIVO.

Segundo eles, o imperfeito que indica polidez é chamado de imperfeito de CORTESIA.

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