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Mostrando postagens de janeiro, 2024

Pedro Cordeiro - contração, combinação e crase

  1) Contração e Combinação. São junções de uma preposição  a outra palavra que vem posposta. Quando há aglutinação (desaparecimento de elementos da grafia e da sonoridade) temos uma contração; quando os elementos unidos preservam-se intactos, isto é, quando apenas são justapostos, sem aglutinação, temos uma combinação. A primeira palavra é quase sempre uma preposição, mas pode ser também um pronome (no caso das contrações). 2) Combinação. Não ocorre alteração nem na estrutura nem nos fonemas das preposições. São poucos os casos: a) A preposição “A” se une ao artigo definido “O” (ou “OS”):  Não fiques exposto muito tempo AO sol quente! Faze um bosquejo de tua monografia e o envia AO teu orientador. b) A preposição “A” se junta AO advérbio “ONDE”: AONDE (usado sempre que indica movimento. Assim não é usado com os verbos SER, ESTAR, PERMANECER  etc.) Vai AONDE houver bom hospital e te trata! Caso contrário, vais sofrer  a vida toda e ONDE estiveres. c) Desde (dês + de). Desde meio-dia, e

Normas gerais para redação

 Tendo em vista auxiliar o estudante no desenvolvimento de seu trabalho, apresentamos os itens abaixo a fim de estabelecer um conjunto de regras específicas para a Redação de projetos de pesquisa de dissertação, tese ou monografias. ADMINISTRAÇÃO Esta palavra nunca é nome próprio. Portanto, a gente só se refere à administração de fulano, sicrano ou beltrano, colocando o termo em letras minúsculas, exceto em início de frase. AMBIGÜIDADE Por ser literário, tente ao máximo não usar textos ou formas ambíguas. Isso é um defeito grave, pois induz o leitor ao erro. Ambigüidades ocorrem quando: há ausência de vírgulas, o adjunto adverbial foi colocado no lugar errado, há sucessão inadequada de termos, o ‘que’ foi colocado em outra posição que não logo depois do nome que substitui e, finalmente, quando se abusa da preposição ‘de’. Ambíguo quer dizer, literalmente, “que se pode tomar em mais de um sentido”. Alguns exemplos: “Gols de bandeja” (o jornal queria se referir a um torneio de futebol di

Linguativa - dúvidas

O uso do acento na palavra 'horário' pode ser justificado por duas regras de acentuação diferentes. a) verdadeiro b) falso Resposta - verdadeiro! As paroxítonas terminadas em ditongo podem ser consideradas proparoxítonas eventuais ou relativas, permitindo duas separações. ho-rá-rio - acentuada graficamente por ser paroxítona terminada em ditongo ho-rá-ri-o - acentuada graficamente por ser proparoxítona eventual / relativa A livraria ... a transação entre clientes e funcionários a) intermedia b) intermedeia c) tanto faz Resposta - B! 1. Via de regra, os verbos terminados em IAR são regulares (ele anuncia, copia, denuncia, renuncia) 2. Verbos especiais (MARIO): mediar, ansiar, remediar, intermediar, incendiar, odiar Tele- é elemento de composição com a ideia de 'distância', 'televisão' e 'telefone'. É seguido de hífen quando o segundo elemento começa por H ou E. Com hífen - tele-entrega, tele-hambúrguer Sem hífen - telealuno, teleteatro, telefilme, teleato

Hífen: os iguais se rejeitam

Situações constrangedoras? Há muitas. Uma delas: bancar o par de vasos. Imagine a cena. Socialite chega majestosa à festa. Cabeça erguida, ombros eretos, barriga chupada, bumbum encaixado, chama a atenção de homens, mulheres, gays, lésbicas e simpatizantes. Ninguém resiste ao ímã. Os sentimentos variam. Alguns se excitam. Outros reverenciam a aparição. Há os que experimentam o gostinho da inveja. Não faltam os que bancam a raposa do La Fontaine. Sem poder alcançar as uvas, a faminta as desdenhou. Disse que estavam verdes. De repente, não mais que de repente, a elegante se vê diante de um clone. Outra convidada veste roupa igualzinha à dela – modelito Channel, na mesma cor, mesmo tecido, mesmos dourados. Nada mole, convenhamos. O que fazer? Os manuais de boas maneiras ensinam: “Mostre-se simpática e jovial. Faça um comentário leve do tipo “que ótimo termos o mesmo bom gosto”. Depois, mude de roda. A história se repete na língua. No universo dos prefixos, os iguais se rejeitam. Quando du

Hífen: pronto-socorro e pronto atendimento

Pronto-socorro tem hífen. Pronto atendimento não tem. “Por quê?”, pergunta Tânia Pena. A primeira é um substantivo composto. A segunda são duas palavras independentes.

Diretor-geral: por que o hífen?

A troca do diretor-geral da Polícia Federal foi o pomo da discórdia. Bolsonaro queria substituí-lo. Moro queria mantê-lo. No sai, não sai, ambos saíram. O fato virou manchete. Com a notícia, pintou a  polêmica. Uns escreveram o cargo em disputa com hífen. Outros sem. E daí? A reforma ortográfica uniformizou o emprego do hífen com o adjetivo geral. Geral sempre pede o tracinho: secretário-geral, diretor-geral, coordenador-geral, orientador-geral, procurador-geral, governador-geral, vigário-geral. Olho vivo Se o cargo tiver certidão de nascimento escrito sem hífen, permanece sem tracinho. Como no jogo do bicho, vale o que está escrito.

Super-rodízio tem hífen. Contraprova não. Por quê?

“Super-rodízio falhou em elevar isolamento em São Paulo”, escreveu o jornal. Em seguida, outra informação: “Teste de Mourão para o novo coronavírus tem resultado negativo. Falta a contraprova”. Pintou, então, a pergunta: por que super-rodízio se escreve com hífen, e contraprova o dispensa? A resposta está nas regras de ouro do tracinho. São três e se referem aos prefixos: 1. O H é majestoso. Não se mistura. Diante dele, o hífen pede passagem: anti-horário, anti-higiênico, sobre-humano, super-herói. 2. Os iguais se rejeitam. O hífen evita curtos-circuitos quando letras iguais se encontram: anti–inflamatório, contra-argumento, super-revista, inter-relação. E, claro, super–rodízio. 3. Os diferentes se atraem. Letras diferentes se juntam como unha e carne: autoescola, contrarregra, minissérie, intrauterino. E, sem dúvida, contraprova. Há exceções? Há. Entre outras, os prefixos co– e re– têm alergia ao hífen. Com eles, é tudo colado: coordenação, cosseno, reeleição, reinstalação. E por aí v

Plural dos compostos: 5 dicas

A língua é diversificada como os falantes. Pra satisfazer a gregos, troianos e baianos, criou formas de nomes compostos. O plural depende da formação de cada uma delas. Desvendado o mistério, adeus, dúvida. Um Não varia o substantivo formado por palavras invariáveis ou o que tiver o último elemento já no plural: os leva e traz, os diz que diz, os faz de conta, os bota-fora, os topa-tudo, os ganha-perde, os pisa-mansinho, os saca-rolhas, os salva-vidas. Dois Só o primeiro elemento vai para o plural se preposição ligar as palavras: pés de moleque, pernas de pau, joões-de-barro, mulas sem cabeça, câmaras de ar, pães de ló, fogões a gás, estrelas-do-mar, pontos de vista. Quando o segundo elemento estiver no plural, mantém-se o plural dele e flexiona-se o primeiro se for flexionável: mestres de obras. Três Ambos os elementos vão para o plural se os dois forem variáveis: cirurgiões-dentistas, tenentes-coronéis, águas-fortes, barrigas-verdes, cartões-postais, altos-relevos, más-línguas, baixo

Ordinais de 1 a 1000 - com ou sem hífen?

Que tal entrar no reino dos palavrões? Trata-se dos numerais ordinais. Primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto, décimo são café pequeno. Não provocam insônia em ninguém. O problema reside nas cifras altas. O 999º gol do Romário torturou a cabeça de locutores e repórteres. Eles saíam pela tangente. Falavam em gol 999. Quebram o galho, mas mantêm a curiosidade. Como é mesmo? Duas dicas 1ª — Os numerais ordinais variam em gênero e número: primeiro gol, primeiros gols, primeira bola, primeiras bolas. 2ª — Quase todos os algarismos se dizem e escrevem em ordinal. Todos eles, também, mandam o hífen pras cucuias: primeiro, oitavo, décimo primeiro, trigésimo quarto, centésimo terceiro, ducentésimo décimo primeiro. E se décimo terceiro se referir ao pagamento que os trabalhadores recebem no final do ano? Também sem hífen. A chave A relação dos ordinais até mil? Vejamos: um (primeiro), dois (segundo), três (terceiro), quatro (quarto), cinco (quinto), seis (sexto), sete (sétimo), oito (oitavo

07/12/1997 - STV1

GLOBO / CENTRO AMÉRICA 05:10 - Educação em Revista 05:30 - Um Salto para o Futuro 05:50 - Programa Ecumênico 06:00 - Santa Missa 07:00 - MT Rural 07:30 - Pequenas Empresas & Grandes Negócios 08:05 - Globo Rural 09:00 - Esporte Espetacular 10:45 - Cinema Especial - Passageiro 57 12:15 - Temperatura Máxima - Olha Quem Está Falando Também 14:00 - Amistoso da Seleção Brasileira - Brasil x África do Sul 15:50 - Domingão do Faustão 19:00 - Fantástico 21:05 - Sai de Baixo 22:15 - Domingo Maior - A Hora da Brutalidade MUNDIAL/CNT 04:30 - Educação em Revista 05:00 - Igreja da Graça 07:00 - Laços de Amizade 08:00 - Show da Malta 08:30 - Eu & Você 08:40 - CNT Music 09:00 - Comunidade na TV 10:00 - TV Forró 11:00 - Preliminar 12:00 - Deles & Delas (reprise) 13:00 - Espaço Motor 14:00 - Papa-Tudo 14:15 - TV Costa - Turismo 15:00 - Super Matiné - De Caniço e Samburá 16:00 - Super Sessão - A Face Oculta 19:00 - Sessão das Oito - Robin Hood, O Invencível 21:00 - Mesa Redonda 22:00 - Deles

Dcionário de carioquês-português

Que o carioca é o sotaque oficial do Brasil (nem que seja na língua cantada e cênica) a gente já sabe, mas e como a gente faz para explicar algumas de nossas muitas gírias a quem não teve a sorte de pertencer à Cidade Maravilhosa? Afinal ser carioca, ser do Rio de Janeiro, não é para qualquer um. Conheça então o dicionário de português-carioquês e aproveita para traduzir a seguinte frase: O mané não partiu para um 0800 bolado e acabou ficando na mão do palhaço de arroz. E LEMBRE-SE, SE FALAR VINAGRETE NO LUGAR DE MOLHO A CAMPANHA SERÃO MAIS 3 MESES SEM SOL! 0800 Diz-se de qualquer situação que não demandará gasto monetário. De graça. “O show será 0800”. “Pode vir que hoje é tudo 0800” É uma referência ao prefixo telefônico 0800, que é gratuito. Aê 1. Partícula iniciadora de frase. “Aê, se liga (…)”. 2. Advérbio de lugar. “A parada está por aê”. A porra toda [Termo composto] “Tudo”, com eventual viés agressivo. Totalidade do que está ao alcance. “Quebramos a porra toda”. “Sai xingando a

Novembro Azul: malandragens da cor

Menina se veste de rosa. Menino, de azul. A discriminação imperava nos tempos da vovó. Como não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe, os anos passaram, os costumes mudaram e as cores se libertaram do sexo. Garotas e garotos deitam e rolam em azuis, rosas, roxos, vermelhos, brancos e pretos. Mas a tradição se impôs em dois momentos. O outubro é rosa. O novembro, azul. São dois meses dedicados a campanhas educativas. Chamam a atenção de mulheres e homens para a importância de prevenir o câncer. Elas, de mama. Eles, de próstata. A cruzada vale a pena. Ensina que, muitas vezes, a saúde e a vida estão nas mãos de cada um. Xô, bobeira! A deixa Na natureza nada se perde, tudo se aproveita. Na língua também. Vale explorar a deixa do evento. É o azul. Nem as pessoas nem as cores são iguais. O azul tem variações — azul-bebê, azul-celeste, azul-ferrete, azul-marinho, azul-turquesa, azul-violeta. Elas podem funcionar como adjetivos (blusa azul-celeste) ou substantivos (o azul-celeste)

Rito do Batismo de crianças na Missa

Rito de Acolhida: 1. Intenções da Missa 2. Canto Inicial 3. Saudação Sac.: Estamos reunidos para a Celebração do Batismo. O Batismo nos incorpora à comunidade cristã, onde vivemos a fé, a esperança e o amor. É na comunidade que encontramos amparo e proteção. Local onde tomamos consciência do nosso compromisso como seguidores de Jesus, que é levar o Reino de Deus a todos os irmãos. Iniciemos nossa celebração com o Sinal que recebemos em nosso batismo. Sinal pelo qual Jesus nos resgatou. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Todos: Amém. Sac.: Assim como Jesus acolhia as crianças, também quero, em nome da comunidade, receber os filhos e filhas de vocês. Que a paz, o amor e a bondade de Deus, nosso Pai, e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco. Todos: Bendito seja Deus para sempre! Sac.: Queridos pais e mães, vocês transmitiram a vida a estas crianças e as receberam como um Dom de Deus, um verdadeiro presente. Sac.: Que nome vocês escolheram para elas? Pais e mães: Dizer o