Reforma da Escola José Gomes, em Patos, é concluída, mas unidade segue fechada e comunidade escolar cobra entrega
Após mais de dois anos de obras e expectativa, a Escola Estadual José Gomes Alves, localizada no bairro Jatobá, em Patos, Sertão da Paraíba, finalmente está com sua reforma e ampliação concluída. O prédio, agora estruturado e equipado, simboliza um novo capítulo para a educação local. No entanto, o que poderia ser celebrado como uma conquista transformou-se em motivo de frustração e indignação entre alunos, pais e professores.
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De acordo com o relato de um pai ao Patos Online, mesmo com a obra já finalizada, a entrega oficial da escola ainda não foi feita. Enquanto isso, os estudantes seguem assistindo aulas em um espaço improvisado na EECIT do bairro do Mutirão, em condições limitadas e sem a estrutura adequada para um ensino de qualidade.
“É inadmissível que, com a escola pronta, nossos filhos ainda estejam em salas improvisadas, longe de um ambiente digno para aprender”, desabafou o cidadão.
A obra foi iniciada em 2023 e totaliza um investimento de R$ 2.935.993,32 milhões realizado pelo Governo da Paraíba, por meio da Suplan e Secretaria de Estado da Educação (SEE), garantindo melhores condições de ensino e inclusão para toda a comunidade escolar.
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Entre os espaços contemplados estão: 11 salas de aula, laboratórios de Química e Informática, biblioteca, sala de vídeo, diretoria, refeitório, cozinha, vestiários, passarelas acessíveis, além do destaque principal — a construção do Ginásio Bom de Bola, com estrutura completa para a prática esportiva - proporcionando mais esporte e lazer.
A Escola José Gomes Alves é uma das principais instituições de ensino da região, com um papel importante na formação de centenas de jovens do bairro Jatobá e zona sul da cidade. A demora em sua reabertura impacta diretamente no rendimento escolar e no bem-estar dos estudantes, que aguardam ansiosos pelo retorno ao ambiente reestruturado.
Sobre o assunto, o Patos Online entrou em contato com a gerente regional de educação da 6ª GRE, Genilucia Medeiros, e questionou se havia previsão para entrega do prédio, no entanto, até o fechamento desta matéria não havíamos obtido retorno. O espaço segue aberto para quaisquer esclarecimentos.
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