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Mostrando postagens de agosto, 2020

Prof. Dílson Catarino - Período Composto

 É o período formado por duas ou mais orações.

Prof. Dílson Catarino - Orações Reduzidas

 É a oração que se apresenta sem conectivo algum – conjunção subordinativa, locução conjuntiva ou pronome relativo – e com o verbo numa forma nominal – infinitivo, particípio ou gerúndio. Pode ser introduzida por preposição ou locução prepositiva. Na maioria das vezes, pode ser transformada em uma oração desenvolvida, mas há orações que só aparecem na forma desenvolvida, como as orações adverbiais comparativas, conformativas e proporcionais, as que só podem ser reduzidas em uma única forma, como as orações substantivas e as adverbiais consecutivas e finais, que só podem ser reduzidas na forma infinitiva. Também há adverbiais que permitem mais de um desenvolvimento. Eventualmente, uma oração coordenada aditiva pode ser reduzida de gerúndio. Oração subordinada substantiva: Forma desenvolvida - iniciada por conjunção integrante, pronome ou advérbio interrogativo, verbo flexionado Forma reduzida - sem conjunção, advérbio ou pronome, verbo expresso no infinitivo Oração subordinada adjetiva:

Prof. Dílson Catarino - Orações Subordinadas Adjetivas

  As orações subordinadas adjetivas são as que funcionam como um adjetivo, modificando o substantivo. Sempre são iniciadas por um pronome relativo e são denominadas de explicativas ou de restritivas, como ocorre com os adjetivos.   Haverá pronome relativo (que, quem, qual, onde, quanto, como, quando e cujo) quando houver relação sintática entre um verbo e um substantivo (ou palavra substantivada) anterior a ele, e, entre os dois, surgir o pronome relativo.      1) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa:   É a oração que tem as mesmas características de um adjetivo explicativo, ou seja, denota uma qualidade essencial do substantivo, generalizando-o, universalizando-o, e funciona sintaticamente como aposto explicativo, por isso é isolada por vírgula(s), travessão(ões) ou parênteses. Ela indica a existência de tão somente um tipo de elemento representado pelo substantivo anterior ao pronome relativo. Veja estes exemplos:   – Os homens, que são mortais, agem como imortais.   Nessa frase o

Prof. Dílson Catarino - Orações Subordinadas Adverbiais

  São nove as orações subordinadas adverbiais, que são iniciadas por qualquer tipo de conjunção subordinativa, com exceção das integrantes:     1) Causal:   Funciona como adjunto adverbial de causa.   Conjunções e locuções conjuntivas: porque, porquanto, visto que, já que, uma vez que, na medida em que, se, como, que.   – Saímos rapidamente, visto que estava armando um tremendo temporal.     2) Comparativa:   Funciona como adjunto adverbial de comparação. Geralmente, o verbo fica subentendido    Conjunções: como, mais... (do), que, menos... (do) que, tão... quanto/como, tanto... quanto/como, assim como, bem como, tal qual   – Diogo era mais esforçado que o irmão (era).     3) Concessiva:   Funciona como adjunto adverbial de concessão.   Conjunções: embora, conquanto, não obstante, apesar de que, se bem que, mesmo que, posto que, ainda que, em que pese, por mais que, por menos que, por muito que, por pouco que, por melhor que, por pior que, nem que.   – Todos se retiraram apesar de não

Prof. Dílson Catarino - Orações Subordinadas Substantivas

  São seis as orações subordinadas substantivas, que são iniciadas por uma conjunção subordinativa integrante (que, se).     1) Subjetiva:   Funciona como sujeito da oração principal.   Existem três estruturas de oração principal que se usam com subordinada substantiva subjetiva:   1- Verbo de ligação + predicativo + oração subordinada substantiva subjetiva. – É necessário que façamos nossos deveres.   2- Verbo unipessoal + oração subordinada substantiva subjetiva. Verbo unipessoal só é usado na 3ª pessoa do singular; os mais comuns são convir, constar, parecer, importar, interessar, suceder, acontecer, ocorrer, urgir, custar, doer, aprazer, ser (preciso, necessário). – Convém que façamos nossos deveres. – Parece que vai chover. – Importa que se dediquem com afinco.   3- Verbo na voz passiva sintética ou analítica + oração subordinada substantiva subjetiva. – Foi afirmado que você subornou o policial. – Sabe-se que você subornou o policial. Nessa última frase, há a voz passiva sintétic

Prof. Dílson Catarino - Orações Coordenadas

  Período Composto por Coordenação O período composto por coordenação é formado por orações coordenadas, que são orações independentes sintaticamente, ou seja, não há relação sintática alguma entre as orações do período. As orações coordenadas, portanto, não exercem função sintática em relação a outra oração do período.   Há dois tipos de orações coordenadas:   1) Orações Coordenadas Assindéticas:   São as orações não iniciadas por conjunção coordenativa, estão apenas justapostas, separadas por vírgula.   – Chegou a casa, tirou a roupa, banhou-se, foi deitar-se.   Observe que as orações são independentes sintaticamente, e nenhuma é iniciada por conjunção.   2) Orações Coordenadas Sindéticas:   São cinco as orações coordenadas sindéticas, que são iniciadas por uma conjunção coordenativa. Uma oração coordenativa sindética estabelece uma relação de sentido com a situação apresentada na outra oração:   A) Aditiva: Estabelece uma relação de soma, de adição. Conjunções: e, nem, mas também, m

Prof. Dílson Catarino - Termos Acessórios da Oração

 São os que desempenham uma função secundária. São eles: adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto e vocativo.

Prof. Dílson Catarino - Aposto e Vocativo

 Aposto: É o termo que explica, desenvolve, identifica ou resume outro termo da oração, independentemente da função sintática que este exerça. Há quatro tipos de aposto: Aposto Explicativo: O aposto explicativo identifica ou explica o termo anterior. É separado do termo que identifica por vírgulas, dois pontos, parênteses ou travessões. Terra Vermelha, romance de Domingos Pellegrini, conta a história da colonização de Londrina. Oração Subordinada Adjetiva Explicativa: É a oração que funciona como aposto explicativo. É sempre iniciada por um pronome relativo e, da mesma maneira que o aposto explicativo, é separada por vírgulas, dois pontos, parênteses ou travessões. Terra Vermelha, que é um romance de Domingos Pellegrini, conta a história da colonização de Londrina. Oração Subordinada Substantiva Apositiva: Oração Subordinada Substantiva Apositiva é a outra oração que funciona como aposto. A função dela, porém, é complementar o sentido de uma oração anterior, que esteja completa sintati

Prof. Dílson Catarino - Adjunto Adverbial

 É a função sintática da palavra ou da expressão que servem para modificar ou intensificar o sentido do verbo, do predicativo ou de outro adjunto adverbial, atribuindo-lhes uma circunstância.   Não se deve confundir adjunto adverbial com advérbio: advérbio é a classe gramatical; adjunto adverbial é a função sintática. Em outras palavras: advérbio é o nome da palavra; adjunto adverbial é a função que a palavra exerce na oração. Por exemplo:   – À noite, não sairei de casa.   Nessa frase há somente um advérbio – não: advérbio de negação. Há, porém, três adjuntos adverbiais – à noite (adjunto adverbial de tempo), não (adjunto adverbial de negação) e de casa (adjunto adverbial de lugar).   Classificação dos Adjuntos Adverbiais  Adjunto Adverbial de Tempo:   – O avião chegará a qualquer momento. – De vez em quando, Teté e eu vamos ao cinema. – Ninguém confia nos políticos hoje em dia, no Brasil.   Observe que, quando o adjunto adverbial estiver no final da oração, não será separado por vírg

Prof. Dílson Catarino - Termos Integrantes da Oração

 São os que completam o sentido dos verbos e nomes (substantivos, adjetivos e advérbios). São estes: objeto direto, objeto indireto, complemento nominal e agente da passiva.

Prof. Dílson Catarino - Adjunto Adnominal

 É o termo acessório que explica, determina ou especifica um núcleo de função sintática. Os adjuntos adnominais prendem-se diretamente ao substantivo a que se referem, sem qualquer participação do verbo. Isso é facilmente percebido, quando se substitui um substantivo por um pronome: todos os adjuntos adnominais que gravitam ao redor do substantivo têm de acompanhá-lo nessa substituição, ou seja, os adjuntos adnominais desaparecem.   – As esplendorosas paisagens do litoral brasileiro deixam os turistas estrangeiros extasiados.   Analisando sintaticamente a oração:   – Verbo deixar: Verbo Transitivo direto, pois quem deixa, deixa alguém. – Sujeito: quem é que deixa os turistas extasiados? Resposta: As esplendorosas paisagens do litoral brasileiro; – Núcleo do sujeito: paisagens. Então o sujeito é simples.   Se substituirmos o núcleo do sujeito por um pronome, ocorrerá o seguinte:   – Elas deixam os turistas estrangeiros extasiados.    Portanto as, esplendorosas e do litoral brasileiro fu

Prof. Dílson Catarino - Agente da Passiva

 É o termo que indica quem pratica a ação na voz passiva. Aparece na voz passiva analítica, na voz passiva sintética não existe agente da passiva. É precedido pela preposição por (e suas variações), e eventualmente, da preposição de. Corresponde ao sujeito da voz ativa. Embora seja um termo integrante, pode ser omitido. A pesquisa foi realizada por nós.  Nós realizamos a pesquisa. - voz ativa

Prof. Dílson Catarino - Complemento Nominal

É o termo da oração que completa a significação de um nome (adjetivo, advérbio ou substantivo abstrato), por intermédio de uma preposição.   Funcionarão como complemento nominal:   01) Toda palavra com preposição, dentro da função sintática, paciente ou destinatário da ação contida no núcleo.   – A construção do prédio foi considerada um erro.   O termo do prédio funciona como CN, pois o prédio é alvo em relação à ação de construir (Alguém construiu o prédio).   – Temos confiança em nossos amigos.   O termo em nossos amigos funciona como CN, pois é elemento destinatário em relação à ação de confiar (Nós confiamos em nossos amigos).     02) Os pronomes oblíquos átonos me, te, lhe, nos, vos e lhes funcionarão como complemento nominal, quando possuírem valor de a alguém, não provindo a preposição do verbo. A preposição, porém, desaparece.   – Tenho-lhe respeito.   O pronome lhe funciona como CN, pois Tenho respeito a alguém, sendo que a prep. a não provém do verbo ter, e sim do substantiv

Prof. Dílson Catarino - Objeto Direto e Objeto Indireto

 Basicamente, são dois os complementos verbais: o objeto direto e o objeto indireto:      1)    Objeto Direto:  Complementa um verbo transitivo direto, sem auxílio da preposição.   – As professoras ajeitaram as crianças carinhosamente. – O diretor demitiu os funcionários corruptos. – Leio, em média, quarenta livros por ano.   Verbo transitivo direto é o que exige complemento sem auxílio de preposição. A maneira mais fácil de se identificar o VTD é encaixá-lo no seguinte esquema:   – Quem ___________ , ____________ algo ou alguém.   Por exemplo, os verbos apresentados:   – Quem ajeita, ajeita alguém; – Que demite, demite alguém; – Quem lê, lê algo.     ·        Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta: Haverá oração subordinada substantiva objetiva direta, quando o objeto direto for representado por uma oração, ou seja, quando houver objeto direto com verbo.   – Os atletas disseram que não se doparam. – “Eu sei que vou te amar…” – Constatamos que o pagamento não fora efetuado.    

Prof. Dílson Catarino - Termos Essenciais da Oração

Sujeito:   Para se descobrir qual o sujeito do verbo (ou da locução verbal), deve-se perguntar a ele (ou a ela) o seguinte: Que(m) é que ……….? A resposta será o sujeito.   Por exemplo, analisemos a primeira frase dentre as apresentadas acima:   – Os funcionários foram convocados pelo diretor.   O princípio é o verbo. Procura-se, portanto, o verbo: é a locução verbal foram convocados. Pergunta-se a ela: Que(m) é que foi convocado?  Resposta: Os funcionários.  O sujeito da oração, então, é o seguinte: os funcionários.       Predicação Verbal   Encontrado o sujeito, parte-se para a análise do verbo:   Se ele indicar que o sujeito possui uma qualidade, um estado ou um modo de ser, sem praticar ação alguma, será denominado de VERBO DE LIGAÇÃO. Os verbos de ligação mais comuns são os seguintes: ser, estar, parecer, ficar, permanecer e continuar. Não se esqueça, porém, de que só será verbo de ligação o que indicar qualidade, estado ou modo de ser do sujeito, sem praticar ação alguma. Observe

Prof. Dílson Catarino - Tipos de Predicado

 Predicado, na sintaxe, é o que resta na oração quando se retira o sujeito. Em orações em que há vocativo, este e a interjeição que o acompanha não fazem parte do predicado nem do sujeito. Pedro é uma pessoa carismática. Sujeito simples: Pedro Predicado: é uma pessoa carismática. E aí, João? Seja como Pedro! Sujeito oculto: você Predicado: seja como Pedro Vocativo: João Interjeição: E aí (não é função sintática, é uma estrutura à parte no discurso) Há três tipos de predicado: verbal, nominal e verbonominal. 1- Predicado nominal: É aquele em que há verbo de ligação e, obviamente, predicativo do sujeito (substantivo, adjetivo, pronome ou numeral). Pedro é estudioso. Sujeito simples: Pedro Predicado nominal: é estudioso Verbo de ligação: é Predicativo do sujeito: estudioso O núcleo do predicado nominal é o predicativo do sujeito. O verbo está apenas para unir o sujeito ao predicativo. 2- Predicado verbo nominal: É aquele em que há verbo nocional com verbo de ligação implícito, mas há pred

Prof. Dílson Catarino - Tipos de Sujeito

 Para se analisar sintaticamente qualquer oração, deve-se começar, perguntando ao verbo    Quem pratica a ação? ou Quem sofre a ação? ou ainda Quem possui a qualidade?   A resposta a essas perguntas indica que termo exerce a função sintática de sujeito do verbo.   São os seguintes os tipos de sujeito:   Sujeito Simples:   É aquele que possui apenas um núcleo, que será representado por substantivo, pronome substantivo, numeral substantivo ou qualquer palavra substantivada. Núcleo é a palavra que, dentre todas as que surgem na função sintática, realmente exerce a função. Observe as seguintes orações:   – Os homens destroem a natureza.   Quem destrói a natureza?    Resp.: Os homens. Núcleo = homens. Sujeito Simples.   Obs: Todas as palavras que surgirem antes do núcleo de qualquer função sintática exercem a função de adjunto adnominal (aa). Portanto, no exemplo citado, o artigo os funciona como adjunto adnominal.   – O vento soprava muito forte naquela tarde.   Que soprava muito forte? Re

Prof. Dílson Catarino - Sujeito Inexistente e Verbos Impessoais

  Haverá oração sem sujeito, ou seja, o verbo será impessoal, nos seguintes casos: Obs.: Os verbos impessoais ficam, obrigatoriamente, na terceira pessoa do singular, com exceção do verbo ser, que pode ir para a terceira pessoa do plural, concordando com o predicativo.   1) Verbos que indiquem fenômeno da natureza:   – Choveu ontem. – Ventou demasiadamente. – Deverá chover muito pouco nesse inverno.   Quando, porém, surgir um substantivo representando o fenômeno da natureza escrito na oração ou quando a frase possuir sentido figurado, haverá sujeito, e o verbo concordará com ele:   – Choveram pedras sobre Londrina.  Sujeito simples: pedras   – Choveram papeizinhos coloridos sobre os soldados que desfilavam.  Sujeito simples: papeizinhos coloridos   – O vento soprava muito forte naquela tarde.  Sujeito simples: o vento   2) Ser, estar, parecer, ficar, indicando fenômeno da natureza.   – É primavera, mas parece verão. – Está frio hoje.   3) Fazer, indicando fenômeno da natureza ou tempo

Prof. Dílson Catarino - Transitividade Verbal

 Quanto à predicação verbal, os verbos podem ser:   Intransitivos Transitivos De Ligação   Os transitivos e os intransitivos são também denominados verbos nocionais.   1) Verbos Intransitivos:   São verbos intransitivos os que não necessitam de complementação, pois já possuem sentido completo, capaz de formar o predicado sozinhos:   – O Rei Hussein, da Jordânia, morreu aos 63. – 24 mil casam-se ao mesmo tempo. – A 2ª parcela do IPVA vence a partir de hoje.   Observe que esses verbos não necessitam de elemento algum para complementar seu sentido, pois quem morre, morre, quem se casa, casa-se e aquilo que vence, vence.   Há verbos intransitivos, porém, que vêm acompanhados de um termo acessório, exprimindo alguma circunstância – lugar, tempo, modo, causa, finalidade, etc. O estudante não deve confundir esse elemento acessório com complemento de verbo (termo integrante). Observe esse exemplo:   – Governador diz que irá a Brasília para reunião.   Aparentemente, o verbo ir apresenta complem

Prof. Dílson Catarino - Análise Sintática

 O princípio é o verbo. Essa é a premissa fundamental da sintaxe, que é a parte da gramática que estuda as palavras enquanto elementos de uma frase, as suas relações de concordância, de subordinação e de ordem. Significa que, ao se realizar a análise sintática de uma oração, sempre se inicia pelo verbo. É a partir dele que se descobre qual o sujeito da oração, se há a indicação de qualidade, estado ou modo de ser do sujeito, se ele pratica uma ação ou se a sofre, se há complemento verbal, se há circunstância, etc.   Nem sempre o verbo se apresenta sozinho em uma oração. Em muitos casos, surgem dois ou mais verbos, juntos, para indicar que se pratica ou se sofre uma ação, ou que o sujeito possui uma qualidade. A essa junção, dá-se o nome de locução verbal ou tempo composto. Toda locução verbal ou tempo composto é formada por um verbo auxiliar (ou mais de um) e um verbo principal (somente um).   O verbo auxiliar é o que se relaciona com o sujeito, por isso concorda com este, ou seja, se